segunda-feira, 27 de maio de 2013

              

                                           


                                               
 " Pensar teu beijo!

Quero esta espécie de tortura
Rara – pensar teu beijo.
Frémito, tumulto acelerado
Infinito desejo consumado
Nas bocas sedentas, ensejo
Feito seiva bruta e dura…

Pensar teu beijo é cínico
Como cinicamente me escondo
Na língua que roubei de ti
Carrego-a comigo sem mácula
Para provarmos a mandrágora
Volúpia que agora habita… aqui!

Voamos para lá do sonho
Último dos bastiões do êxtase
Para nos amarmos na esteira do tempo
Do mágico cordão de prata, soltou-se
Teu beijo incendiando este momento
Perpetrando teu lugar no firmamento.